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Tamanho define o comportamento do pet?

quarta-feira, 1 de julho de 2020 16:02:27 America/Sao_Paulo

Por buddytoys buddytoys

Tamanho define o comportamento do pet?

Quem nunca viu um filme ou propaganda onde donos são “arrastados” por cachorros pequenos e muito acelerados? Ou então cães grandes correndo, assustados, dos pequenos aumigos? 


Complexo Napoleão

Os humanos costumam ter esta visão inspirada na personalidade do General Napoleão Bonaparte que, segundo crença popular, supercompensava sua baixa estatura na busca pelo poder, guerra e conquista. Porém, sua estatura era mediana para a época.

Estudos realizados concluem que, no caso dos humanos, a adaptação psicológica de indivíduos mais baixos que a média não é extremamente diferente de outros, seja na infância, adolescência ou vida adulta.


Mas e no mundo animAU?

Andreas Svensson, da Universidade de Linnaeus, na Suécia, “analisou o comportamento do peixe de água fresca conhecido como Chlamydogobius eremius. Os machos defendem os ninhos, então pesquisadores introduziram intrusos para enfrentar os residentes.

Resultado: a equipe de Svensson descobriu que machos menores atacavam mais cedo e com mais intensidade que os maiores.

 

Ok, mas e os dogs?

Em 2013 foi realizado um estudo por Paul McGreevy, da Universidade de Sydney na Austrália.Segundo ele, os cães são uma boa espécie para esse tipo de estudo pois os formatos de crânio e corpo são bastante diversos entre as raças.

Eles avaliaram se as características físicas poderiam afetar o comportamento dos aumigos e descobriram que cães menores demonstravam mais agressividade relação ao dono, pedidos de comida, uso de urina para marcar território e necessidade de atenção.

Mas os dados não mostram nada sobre o porquê. E concluíram ser impossível determinar o quanto o comportamento observado era influenciado pela genética ou pelo ambiente.

O estudo apenas mostrou uma correlação entre tamanho e agressividade, não uma ligação absoluta. Tamanho pode ter uma influência, mas não significa que todo aumigo pequeno é agressivo.

Até porque também existem mais relatos de uma mordida de um pastor do que a de um Jack Russell, porque é uma lesão mais severa. Portanto, falta confiabilidade nas informações disponíveis.


Genética

Outros fatores contribuem para o comportamento do cão, como a raça, predisposição genética, o ambiente no qual está inserido e o que ele recebe de estímulo para se manter saudável. 

Tanto o Shi-Tzu, de pequeno porte e o Golden Retriever, de grande porte, não são agressivos e ambos são excelentes companhias para crianças. 

Logo, apenas porte e raça não podem definir o comportamento de cão.


Criação e Ambiente

Por outro lado, há indícios de que, inconscientemente, os humanos podem estar forçando alguns comportamentos. Por exemplo, carregar cachorros pequenos em bolsas, um comportamento nada natural.

Um primeiro sinal de agressão que vimos em pequenos cachorros é o latido, o que faz pensar que eles são mais agressivos que o cachorro maior. Mas estão apenas latindo “me deixe em paz”!

Melhor ter isso em mente da próxima vez em que você brincar com um lulu da Pomerânia.

Da mesma forma que uma raça extremamente dócil pode se tornar agressiva, um aumigo grande e forte como o Rottweiler, que, mesmo com musculatura desenvolvida e cara de bravo, pode ser muito calmo se criado corretamente.

Então entendemos que se criado da forma correta e com estímulos saudáveis, livres de agressividade e brigas por comida, teremos um excelente cão. E isso independe do tamanho do cachorro.


Síndrome do cachorro pequeno

Esse mito de que o cachorro pequeno tem mais problemas de comportamento, é conhecida como Síndrome do Cachorro Pequeno está mais ligada a forma na qual vocês humanos nos criam do que a nossa genética por si só. 

Acho que os humanos estão projetando o Complexo de Napoleão em nós e criando uma hipervinculação do tutor com o cão de estimação.

Alguns sinais de que seu aumigo pode estar passando por isso são:


  • Agitação;

  • Ansiedade — incluindo por separação;

  • Agressividade;

  • Comportamento antissocial com outras pessoas e cachorros,

  • Relutância em obedecer comandos.

 

Então, humano, é muito mais que necessário que você tenha atenção na forma na qual você cria e estimula seu aumigo. 


Essa culpa não é nossa e eu sei que vocês nos AUmam muito, e podem exagerar. Mas limites são necessários e vou dar algumas dicas:


  • Inicie o adestramento com voz calma, tranquila e amigável;

  • A socialização com outros cães, crianças e outras pessoas fora do ambiente familiar são muito importantes, se possível, faça quando ainda filhote;

  • Tenha regras, ou seja, o que pode pode, e o que não pode, não pode (não faça exceções); 

  • Não use a agressão física ou castigo como modo de ensinar; 

  • Leve seu AUmigo para passear, o exercício físico mantém o corpo e a mente saudável (isso vale para o humano também). Oferte brinquedos para distração e brinquedos que auxiliem no enriquecimento ambiental do seu AUmigo. Diversidade é sempre atrativo. 


Não esqueça que a saúde e bem estar do seu AUmigão só depende de você. <3. 


Lambeijos, Pompom. 


Fontes:

https://www.petz.com.br/blog/pets/caes/tamanho-de-cachorro/

https://www.bbc.com/portuguese/vert-earth-38110518